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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

223. Museu Regional do Recôncavo Baiano Wanderley Pinho.




Pesquisa I.

"As primeiras construções remontam a uma sesmaria, onde mais tarde surgiria o Engenho Freguesia, e foi doada em 1560 a Sebastião Álvares. Nesta época, o engenho possuía grandes edifícios".

Em 1624, foi incendiado pelos holandeses e a feição que a casa possui hoje é resultado das obras que aconteceram já em 1760. Em 1900, o engenho deixou de moer cana-de-açúcar e foi desapropriado, em 1968, pelo governo estadual para a instalação do Museu do Recôncavo Wanderley Pinho.

De acordo com dados do Iphan, a casa-grande é um dos raros exemplares, conhecidos no país, de edifício residencial desenvolvido em torno de dois pátios, com capela contígua consagrada a Nossa Senhora da Conceição - com porte de igreja matriz - e planta de corredores laterais e tribunas.

A casa possui quatro pisos, com quartos, salas e alcovas voltados para os pátios. A cozinha da casa com coifas e chaminés é do tipo, português típico alentejano. Sua fachada é marcada pela predominância de vazios, esquadrias do séc. XVIII e gradis de balcões do séc. XIX.

Pesquisa II.

Construção teve origem em 1560.

Doada em 1560 para o colono Sebastião Álvares, a sesmaria abrigou a primeira construção do engenho, que reunia grandes edifícios. A sua estrutura original foi alterada durante os anos, principalmente após a invasão holandesa, em 1624, quando os europeus incendiaram o prédio. Somente em 1900 o engenho deixou de moer a cana e, em 1968, a partir de decreto do governador Luiz Viana, é desapropriado e se transforma em Museu do Recôncavo Wanderley Pinho, aberto ao público em 1971 para, anos depois, ser fechado à visitação.

Wanderley Pinho é autor de História de um engenho do recôncavo – 1552 – 1944, considerado pelos especialistas como grande obra que trata sobre a Baía de Todos os Santos. O trabalho nasceu e foi premiado em primeiro lugar a partir de um concurso de monografias promovido pelo Instituto do Açúcar do Álcool, na década de 1940. “Quem das praias de Salvador, num daqueles barcos de tão esquisito perfil oriental largar os panos ao sopro do nordeste, em busca do fundo da baía, beirando a costa na direção do Passé, descortinará à luz de alguma tarde de Verão, panoramas de não mais esquecer”, escreveu Pinho ao iniciar o relato sobre o sítio do engenho, no início do livro.

Pesquisa III.

A história local está estampada no conjunto arquitetônico do século XVIII. Às margens da Baía de Todos os Santos, na enseada de Aratu, O Engenho da Freguesia ou Engenho de Fábrica evidencia os anos áureos do açúcar na região. O chamado “ouro branco” era a base da ocupação litorânea e grande propulsor da economia nacional. O Engenho era de propriedade do imponente Barão de Cotegipe – figura renomada e de grande prestígio na época - e, posteriormente, de seu neto, José Wanderley de Araújo Pinho. Nos arredores, um Museu resguarda um acervo rico de maquinários e objetos usados na lavoura. A visita pode ser incluída em um dos roteiros marítimos, pois existe um atracadouro na praia.

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Referência: http://wikimapia.org/7855398/pt/Museu-do-Reconcavo-Antigo-Engenho-Freguesia

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