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sexta-feira, 26 de março de 2010

PARTE I - MARACANGALHA, NA PRAIA BOM DESPACHO, PRECISAMENTE, NO TRECHO QUE É CHAMADO - PRAIA DE BÚZIOS - (TRISTES E BONITAS OBSERVAÇÕES).

Paixãozita Zene!
Certa feita, eu estava apreciando à beleza da baia de Todos os Santos, numa caminhada, pelas praias Bom Despacho (que tem duas divizões: ``Prainha`` e ``Praia de Búzios) e a praia Gameleira.
O passeio é uma terapia física e mental, devido à bela paisagem, apresentando um dos lados litorâneos da cidade Salvador. E, se for à noite, a paisagem torna-se tão bonita, devido às luzes da primeira capital do Brasil, lembrando um Presépio iluminado, na baía de Todos os Santos.
Num determinado trecho da praia de Bom Despacho, conhecido como ``Praia de Búzios``, no espaço que compreende, entre as construções das casas praieiras à praia de Gameleira, localiza-se uma formação rochosa, chamada Maracangalha.
A beleza desta formação é encantadora! Esta bonita observação, torna-se impossível de não ser apreciada, quando refere-se às pessoas coerentes.
Percebi, que nauqele dia de domingo, estava um grupo de estudantes, do Curso de Geologia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O grupo de estudantes, era em torno de quarenta jovens, interessadíssimos, nos belos estudos da Geologia.
Evidentemente, que aproximei-me do grupo, apresentando-me e fazendo camaradagem salutar entre os jovens, de ambos os sexos.
Que bom que existem ´´patricinhas´´ e ´´mauricinhos´´, que não têm um comportamento fútil, apenas de consumir bebida alcoólica! Eu percebi, que era um grupo idôneo, dedicado aos estudos e, que não tem como filosofia de vida, a bebedeira.
O professor, que estava presente, dava orientações ao grupo de futuros Geólogos, para que estes, tomassem os procedimentos: 1. Elaborassem apontamentos; 2. fizesse desenhos, das formações rochosas das Maracangalhas; 3. elaborassem gráficos; 4. elaborar fotografia; 5. elaborassem filmagem; 6. elaborar gravação de áudio; 7. elaborar perguntas, durante a aula de Campo Aberto - didaticamente, o professor estava certíssimo e, o calor escaldante não desanimou o grupo, visto que eles estão acostumados com a temperatura de quarenta graus Celsos (40ºC) da cidade Rio de Janeiro.
A aula, realizada na praia de Bom Despacho - trecho Praia de Búzios - foi em torno de duas horas. Evidentemente, que eu não iria perder uma oportunidade maravilhosa,de receber informações científicas, dos aspectos das Maracangalhas. Aquele domingo de Dezembro de 2009, estava sendo muito bem proveitoso. Que beleza de estudo de Campo Aberto!
Durante, este período, pensei: Que bom, se Paixãozita estivesse aqui! Ela iria adorar!
Imediatamente pensei: Seria muito bom, se os seus familiares estivessem na residência da família, em Santo Antônio de Jesus, para que Luciano desse a comida dos peixinhos e água no bebedouro dos beija-flores ou colibris (são sinônimos). Neste momento tão importante, quanta falta faz Luciano!
A verdade, que a generosidade de Luciano, em alimentar os animais, proporciona o acesso do conhecimento artístico, científico, tecnológico e filosófico, pois é possível deslocar-se, em busca dos eventos, que tenham estas preciosíssimas informações! Deus está vendo os benefícios que o garoto Luciano proporciona e, a perda incalculável, com a ausência dele, na residência localizado, no bairro Maria Preta, em Santo Antônio de Jesus, cidade recôncava baiana!
Deus sabe, o quanto Luciano é importante, proporcionando o acesso ao legado do conhecimento! Deus o abenções cada vez mais!
O aprendizado ocorrido em ´campo aberto´, naquele domingo de 2009 é inesquecível!
Após o estudo de campo aberto, pedi licença ao Pofessor de Geologia, que, na época da década de cinquenta, do Século XX, o compositor e cantor baiano, Dorival Caymmi conhecia aquelas belezas rochosas, inspirando-o, á compor a música Maracangalha.
Naquele tempo (década de cinquenta, do Século XX), Dorival Caymmi preocupava-se em divulgar as belezas da Bahia, cantando em prosa e verso, diversas músicas de seu repertório, com a finalidade de divulgar o turismo e as pesquisas científicas, como também, a construção do conhecimento. Então, ele fez a música Maracangalha. E indiretamente, se vocês (estudantes de Geologia da UFRJ) estão estudando as Maracangalhas itapariquenses, certamente, tem muito a contribuição de Dorival Caymmi, através de sua música, tornando-se um multiplicador de busca do conhecimento, informando aos cientistas, estudantes e a população em geral.
Devido à tantas bonitas observações, constou uma triste observação, que arranhou o brilhantismo e o fascínio, daquele domingo de Dezembro de 2009: Infelizmente, não apareceu um nativo da ilha Itaparica, que tenha parado, para apreciar o galgamento do conhecimento científico, tão explícito e tão acessível aos banhistas nativos, sendo que, estes últimos, estavam completamente indiferentes, ao notável acontecimento dominical praiero, naquele Dezembro de 2009.
Beijos!
Amorzito Fábio Motta.

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