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No novo museu, estarão expostos barcos e materiais náuticos com valor histórico, além de documentários sobres as embarcações locais, pescadores e seu contexto cultural, histórico e geográfico. Também haverá um espaço para atender os pescadores e estudantes, na expectativa que o local seja usado para aulas de cultura, ecologia e história.
O primeiro Museu Nacional do Mar foi criado em 1993 em São Francisco do Sul (SC) e reúne mais de 60 barcos e cerca de 200 pelas de modelismo e artesanato naval. A unidade em Maragojipe fica no ponto de encontro do Rio Paraguaçu com o Rio Guaí, o último paradeiro náutico do Recôncavo Baiano e onde está o o porto de Caijá. O local favorece o turismo náutico, contando com um ponto de atracação para embarcações de grande porte.
“O museu tem a função de revitalização, de mostrar o movimento do rio, dos barcos, essa cultura que cresceu durante muito tempo, principalmente dos barcos do rio Paraguaçu. O museu vai articular iniciativas que já existem e vão existir por aqui. O Recôncavo Baiano é uma região importantíssima com resíduos da cultura indiana, africana, portuguesa”, disse Gilberto Gil.
No discurso, Gilberto Gil lembrou que em sua infância passava pela região para ir até Salvador. “Na infância, chegava de trem até Cachoeira (BA) e ia de barco até Salvador (BA). Na adolescência, chegava de carro a Santo Antônio de Jesus (BA), de trem até Maragojipe (BA), e de barco até Salvador. Então são paisagens muito afetivas que tenho e lembranças muito fortes”, lembrou.
A proposta do Museu Nacional do Mar é instalar outras unidades regionais. As cidades a serem escolhidas para isso serão as tombadas pelo patrimônio Iphan e que apresentaram em seu contexto cultural relação com o ambiente aquático, como a pesca artesanal e barcos tradicionais brasileiros.
REFERÊNCIA:
http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2006/08/24/Bahia_Nacional/Maragogipe_ganha_o_Museu_Nacional.shtml
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